[CASA] Shinkon

Citação :

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A casa onde Shinkon morava era modesta. Era construída como uma casa tradicional japonesa, portanto era toda de madeira e suas portas e janelas eram de correr. A porta de entrada ficava exatamente no meio da parede da frente, sobre uma pequena varanda com uma escada. Ao passar pela porta, dava-se de encontro com uma pequena sala de estar, com um kotestu (mesa baixa, com um vão embaixo e coberta com um cobertor, para que quem sente possa se aquecer do frio), com algumas almoçadas na volta. Mais além dava para enxergar a cozinha simples, com um balcão na frente e tres bancos de madeira, onde poderiam ser feitos lanches rápidos.
À esquerda havia uma porta que daria em um corredor com mais duas portas de quartos, um para a frente e outro para os fundos. O da frente era o quarto de Shin.
à direita da cozinha havia um corredor, onde, no final, havia um altar para seus falecidos pais.
No início do corredor havia uma porta, que daria no que fora anteriormente a suíte dos pais do garoto, mas que agora era uma mistura de biblioteca ninja e sala de estudos, local onde o garoto passava grande parte de seu tempo.

Era mais uma manhã nublada na Vila de Kiri, a aldeia ninja do País da Névoa. Shinkon estava em sua casa, deitado em sua cama, dormindo. Fazia frio, então o garoto estava coberto com seu edredom preferido, que quase o escondia completamente, deixando apenas seu rosto exposto, bem como uma mão que segurava a coberta perto do pescoço. Era quando dormia que Shin se parecia mais com uma criança normal, sem preocupações nem problemas, o que não era a realidade. No geral, o jovem não demonstrava ser diferente, a não ser quando era colocado junto de outras crianças de sua idade, pois o mesmo sempre acabava quieto, em um canto, sem se misturar com os outros, enquanto estes riam e se divertiam.
O quarto era simples. As paredes e o assoalho eram de madeira, como toda a casa. Dentro deste havia a cama, onde dormia o garoto, tranquilamente, um pequeno bidê, à cabeceira desta, onde repousava um abajur e um pergaminho de técnicas ninjas. Aos pés da cama encontrava-se a porta de correr e, para lá dela, o armário.
Não havia muito mais coisas importantes à falar do que se encontrava no quarto. Pelo menos não no momento.
A fraca claridade solar que conseguia ultrapassar as nuvens entrava pela janela do quarto de Shin, cujas cortinas o garoto havia propositalmente deixado abertas, chegavam até onde o mesmo dormia, de forma que este foi, lentamente, despertando de seu sono.
Shinkon estica um pouco a coluna, deitado de lado, enquanto esfrega seus olhos para poder enxergar naquela claridade, mesmo baixa. Em seguida, se descobre e senta-se na cama, espreguiçando-se enquanto solta um longo bocejo. Aquele era o dia que o garoto estava esperando à tanto tempo: o dia em que começariam suas aulas na academia ninja.
- Hoje eu serei oficialmente um ninja, Mestre. - afirma o garoto, sua determinação era tanta que fazia sua voz vibrar.
Assim, Shin levanta-se e começa a se preparar-se para seu grande dia.

[...]

Após tomar seu café e terminar de se arrumar, Shinkon dirige-se para um canto distante da casa onde morava sozinho, um local que ficava um pouco mais reservado, devido à sua posição. Ali havia um altar com dois retratos, bem alguns outros objetos, como um porta-incensos e uma bela caixa adornada, logo na frente. O garoto ascende um incenso e ajoelha-se na frente do altar, juntando as mãos na frente do rosto.
- Pai, mãe, farei se orgulharem de mim, eu prometo. - dizia o garoto, logo se levantando e dando as costas para se retirar, mas não sem antes virar o rosto de lado, com sua expressão completamente transformada em uma máscara de ódio e rancor, para dizer, por fim - Eu juro que irei vingá-los.
Em seguida, à passos firmes, Shinkon Koori Sai de sua casa e parte para participar da Academia Ninja, onde se tornaria verdadeiramente um.

Acabara de completar minha primeira missão, da qual eu tinha certeza que tão cedo eu não me esqueceria.
De qualquer forma, fora combinado que deveríamos encontrar o Mizukage em seus aposentos, mais tarde. Como ainda era muito cedo, decido que seria bom dormir um pouco, então como alguma coisa, escovo rapidamente os dentes, ja sentindo o sono tomando conta de mim, e me deito em minha cama, sem ao menos me dar ao trabalho de me despir, adormecendo quase instantaneamente.